Noite de decisão para a Chapecoense nesta quarta-feira (31). Afinal de contas, o Verdão do Oeste começa a decidir, em casa, o seu futuro na Libertadores contra o tradicionalíssimo Nacional de Montevidéu, no jogo de ida da segunda fase pré do torneio.
A equipe de Chapecó, protagonista de um fim de temporada espetacular em 2017 [são 14 jogos de invencibilidade desde o ano passado], briga por uma vaga na fase de grupos do principal torneio do continente, e em jogos de mata-mata o equilíbrio é fundamental. Parece óbvio, mas não há como fugir da receita: não levar gols, e fazer no mínimo um.
E pelo menos em 2018 o sistema defensivo armado pelo técnico Gilson Kleina vem dando resultados. Em quatro partidas disputadas até aqui, pelo Campeonato Catarinense, a Chape ainda não foi vazada [três vitórias, um empate]. Boa parte disso também se deve ao excelente desempenho do zagueiro Fabrício Bruno, emprestado pelo Cruzeiro à equipe da Arena Condá desde a última temporada e que vem disputando cada minuto de jogo neste início de ano.
Fabrício é peça importante na defesa da Chape.
O próprio Fabrício revelou, em entrevista exclusiva à Goal Brasil , como está o clima antes deste primeiro embate [marcado para às 21h45 na Arena Condá] e em quem ele deve ficar de olho. Confira abaixo!
O que esperar da partida contra o Nacional?
“Um jogo super difícil, uma equipe tradicional em Libertadores, acostumada com a competição... não à toa são tricampeões. Mas vamos fazer o nosso melhor para sair com o resultado positivo! Ano passado jogamos contra eles duas vezes, então já sabemos como eles jogam, sabemos que é uma equipe muito qualificada, que merece total atenção”.
Qual dos reforços mais te impressionou?
Márcio Araújo, em ação pela Chape.
“O nosso grupo é bastante qualificado né, mas sem dúvida a chegada do Márcio Araújo qualifica mais ainda nosso meio de campo”.
Os jogos do estadual mais ajudaram vocês a pegar um ritmo competitivo, ou acha que pode ter causado algum tipo de desgaste?
“O estadual nos ajudou a pegar entrosamento, tivemos algumas lesões, mas é a base que vem desde o ano passado jogando juntos, então com isso estamos conhecendo os novos companheiros e se ajustando da melhor maneira possível”.
O Nacional jogou cinco partidas, e perdeu só duas. Chegaram a ver algum vídeo deles?
“No futebol hoje em dia é difícil não estudar o adversário né? O professor Gilson junto com o nosso departamento de análise de desempenho analisou bem a equipe deles e nos passou o que tem que ser feito!”
Qual jogador mais te preocupa do lado deles?
Tabaré Viudez, meia-atacante do Nacional
“O grupo deles mudou muito em relação ao do ano passado né, mas o baixinho chamado Viudes merece atenção, bom jogador”.