O Internacional não conseguiu o título da Série B no último sábado (25), mas após 3082 minutos no certame de acesso o lateral-esquerdo Uendel já tem uma certeza para 2018: o retorno do 'Gre-Nal' na elite do Brasileirão.
Nesta última parte do bate-papo exclusivo com o lateral do Inter, o jogador de 29 anos fala sobre a emoção de disputar o clássico contra o Grêmio e garante: é diferente em relação a qualquer outro que ele conhece.
“Eu joguei um Gre-Nal nesse ano, e tive a oportunidade de jogar muitos clássicos em São Paulo, contra Palmeiras, Santos e São Paulo”, afirmou para a 'Goal Brasil'. “Eu não sei se pelo fato de ser apenas duas equipes aqui no Sul, não sei se em Minas é parecido, por serem apenas duas equipes... mas aqui já estão falando do Gre-Nal do ano que vem... Posso garantir que a atmosfera que cerca esse jogo é diferente das que eu vivi em São Paulo. Não sei se é o maior clássico do Brasil, mas com certeza é um deles”.
Os clássicos disputados na Terra da Garoa foram com a camisa do Corinthians, onde Uendel teve grande destaque na conquista do título brasileiro de 2015. E apesar da rivalidade recente com o Inter, principalmente por causa do Brasileirão de 2005, a amizade que segue viva entre o camisa 6 e muitos de seus ex-companheiros faz com que o jogador colorado não esconda a felicidade pela conquista do Alvinegro em 2017.
“Fiquei muito feliz pelos meus companheiros, tenho muitos amigos lá. Amigos próximos, como o Fagner e o Jadson.... fiquei muito feliz por eles, pelo Carille, que era um cara que eu sempre gostei muito. Ele me dava muitas dicas, já que era auxiliar numa parte mais defensiva. Eu fiquei muito contente, acho que foi muito merecido”, disse.
Naquela época de Corinthians, Uendel não deixava de notar o talento de um jovem que subia da base e disputava a posição. Por isso, o sucesso de Guilherme Arana, que neste domingo (26) provavelmente vai fazer o seu último jogo pelo Timão antes de rumar para a Espanha, não lhe impressiona.
"A gente já via que ele tinha um potencial enorme, para a pouca idade que tinha na época já era um jogador muito maduro, muito concentrado. Acho que foi muito importante, para ele, ter tido aquele período de adaptação no profissional, antes mesmo de ser emprestado para o Atlético-PR. Foi também importante no título de 2015, fez vários jogos, foi bem em 2016 e se preparou ainda mais para assumir, nesse ano, a titularidade, já conhecendo também todos os conceitos de jogo, de defesa, que eram passados pelo Carille. Ele soube aproveitar isso muito bem", concluiu.