Surpresa na estreia na Libertadores, Bruno Henrique causa dor de cabeça boa para Roger no Palmeiras

Principal surpresa na escalação do técnico Roger Machado para o duelo contra o Júnior Barranquilla, Bruno Henrique dividiu, antes da partida, a opinião dos torcedores, que queriam ver o time sem Tchê Tchê, mas com Moisés ou Gustavo Scarpa no meio-campo. No entanto, os que não gostaram da entrada do camisa 19 provavelmente mudaram de opinião ao vê-lo marcar dois gols e ter boa atuação no triunfo por 3 a 0 na última quinta-feira (1), na estreia do Verdão na Copa Libertadores da América.

Nos 73 minutos em que esteve em campo, o volante foi o principal personagem do confronto. Primeiro, foi quem sofreu a falta que culminou na expulsão do lateral-esquerdo Gutiérrez ao levar um chute na altura do peito. Depois, ainda deu duas finalizações, ambas certeiras, abrindo e fechando o placar de 3 a 0 para o Palmeiras.

“O professor já tinha conversado comigo no começo da semana e tinha dito desde o começo do ano que todos teriam oportunidade de jogar. O Palmeiras fez um grupo muito forte, a qualquer momento todos terão oportunidade. Temos de estar bem preparados para na hora em que a oportunidade aparecer poder ajudar a equipe. Foi surpresa porque não vinha jogando. Vinha entrando, mas foi meu primeiro jogo como titular. Fiquei bem feliz pela confiança do Roger e pela vitória da equipe”, declarou Bruno Henrique.

Até a partida de ontem, o camisa 19 somava apenas 65 minutos em toda a temporada, ou seja, menos do que atuou ontem, quando, além dos dois gols e de ter sido o personagem da expulsão do adversário, ainda fez dois desarmes, um corte e acertou 91% dos passes.

Agora, Bruno Henrique causa aquela dor de cabeça que todo treinador gosta de ter. Assim como Tchê Tchê e Moisés, que só atuou uma vez em 2018, o camisa 19 pode atuar tanto no 4-1-4-1 como no 4-2-3-1, esquemas que estão sendo utilizados por Roger Machado. Já se quiser um time um pouco mais ofensivo, Gustavo Scarpa também pode jogar por ali.