Emerson Sheik novamente foi decisivo na Arena Corinthians.
Uma semana após ter feito o gol da vitória contra o Mirassol pelo Paulistão, o atacante abriu caminho para o triunfo por 2-0 sobre o Deportivo Lara, nesta quarta-feira (14), pela segunda rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores da América.
Sheik, porém, não conseguiu sair pra comemorar logo após o gol já que tomou um susto na dividida após a cabeçada para o gol que o fez desabar no gramado. Minutos depois, ele pediu para ser substituído alegando forte tontura.
“O que aconteceu é que no momento da cabeçada eu fiquei tonto. Nem vi o gol ainda. Na sequência, dei um carrinho na lateral e eu fiquei com medo. Fiquei com medo de morrer (risos). Tem gente que pode entrar e suprir bem, foi só uma tontura. Fiquei preocupado. Acho que foi pela cabeçada”, declarou.
“Quando teve o namoro com aprovação do Fábio (Carille), eu tive uma conversa com Duílio (Monteiro, diretor de futebol). E ele me disse que teria a chance de eu voltar, mas que eu precisava mudar alguns hábitos. Algo que não se encaixa no Corinthians. As diversões de 2011, de 2012. Eu tenho um cuidado, sim. Estou com a Cris (nutricionista), com o Walmir (Cruz, preparador físico), com o Fábio. Importante recuperar bem, dormir bem. A parte de fisiologia do clube, comigo, com Danilo. Tem tudo para eu corresponder”, acrescentou Sheik ao falar dos seus hábitos atuais.
“Muito feliz de estar na terceira passagem, sinal de que fiz amigos e pude dar minha parcela. Nessa ouvi muita coisa, mas tinha aprovação do Fábio, dos atletas. O que faltava mesmo era os treinamentos, porque fiquei três meses sem jogar. Estou muito feliz porque tenho treinado pra caramba. Mas tenho noção da minha qualidade, do grupo, todo mundo quer jogar. Fico feliz em dar minha parcela, o gol. Mas vale lembrar que ainda tem mais 20, 30, que podem entrar e colaborar”, finalizou.