Há três semanas o Flamengo demitia parte da sua diretoria de futebol, o diretor executivo Rodrigo Caetano e o então técnico Paulo César Carpegiani foram as principais baixas, três meses depois do início da temporada.
Pouco tempo depois, o Rubro-Negro anunciou Carlos Noval, diretor na base, no profissional. Na sua coletiva de apresentação, que aconteceu numa segunda-feira, Noval deu prazo para que o Flamengo anunciasse um novo treinador, algo que aconteceria em no máximo seis dias, já se passaram 21 e nada.
Enquanto isso, Maurício Barbieri comanda a equipe, o jovem treinador fazia parte da comissão técnica e havia chegado no clube em janeiro, sem passagens por clubes grandes ou bons trabalhos em clubes pequenos, ele é estranhamente uma aposta da diretoria.
Sem admitir que hoje Barbieri é o treinador, o departamento de futebol que ouviu alguns nãos como o de Renato Gaúcho e Abel Braga, que decidiram permanecer em Grêmio e Fluminense respectivamente, se encontra dividido entre procurar um novo nome ou efetivar oficialmente o interino.
Mesmo com duas semanas sem jogos, já que a equipe vazia sido eliminada na semifinal do Carioca e, por isso, ficou cerca de 14 dias sem entrar em campo, Barbieri não conseguiu achar uma forma da equipe jogar, o treinador seguiu a mesma formação de Carpegiani e tem mexido bem pouco no time.
Nos duelo contra o Santa Fe, pela Libertadores, no Maracanã, Barbieri fez escolhas esquisitas nas substituições, a primeira delas ao tirar Henrique Dourado, que havia feito o gol Rubro-Negro e colocar o jovem Lincoln, o garoto não entrou bem e perdeu algumas bolas no comando de ataque.
Em uma determinada parte do jogo, Barbieri teve um ataque bastante jovem formado por Vinicius Júnior e Lincoln, com Lucas Paquetá pelo meio-campo, ele também optou por tirar Everton Ribeiro, que estava jogando relativamente bem para colocar Arão, desarrumou a equipe e não conseguiu a vitória.
Para ver de fato o trabalho de Barbieri, no entanto, é necessário mais tempo, tempo esse que o Flamengo não tem mais para perder, tendo em vista a falta de paciência do torcedor e os próximos desafios que tem pela frente, o América-MG, no Maracanã e o reencontro com o Santa Fe, pela Libertadores.
Somado a isso, segue a incerteza de Barbieri se permanecerá no cargo, o treinador precisa mostrar a cada jogo que deve continuar, tendo em vista que a diretoria Rubro-Negra está divida entre trazer um nome de peso ou dar sequência ao trabalho do novo treinador.
Neste sábado(21), diante do América-MG, mais precisamente na despedida de Júlio Cesar dos gramados, o treinador irá a prova novamente e nem sabe se na próxima partida ainda estará no cargo.