A campanha do Grêmio na Libertadores 2017 já começou vitoriosa e, como gostam os torcedores do 'Tricolor', “copeira”. Isso porque a vaga no principal torneio continental veio com o título da Copa do Brasil de 2016, em final vencida sobre o Atlético-MG.
Desde então, foram 13 jogos disputados, duas derrotas, o mesmo número de empates e épicas 13 vitórias. Tudo isso acompanhado pela beleza de 23 gols, 91 dribles e uma posse de bola média de 52%; mas também de muita luta, como fica demonstrado pelas 393 divididas, que ilustram a luta que o torcedor gaúcho historicamente tanto dá valor. Abaixo, confira um resumo da campanha gremista até a finalíssima!
A campanha no Grupo 8 foi uma das melhores nesta fase da competição. Os primeiros pontos vieram com vitória fora de casa sobre os venezuelanos do Zamora, com 2-0 construídos por gols de Léo Moura e Luan. Na sequência, a estreia em casa foi com 3-2 sobre o Deportes Iquique, do Chile. Luan deixou sua marca duas vezes e Bolaños completou.
O único empate na fase de grupos veio contra o Guarani, equipe que efetivamente fez frente para o 'Tricolor' nessa etapa do certame: 1-1 fora de casa, com Pedro Rocha igualando o placar quando o encontro já caminhava para a sua reta final. A resposta veio com peso: 4-1 na Arena do Grêmio, com direito a três gols de Barrios e outro de Geromel sobre os paraguaios.
Só que na sequência, veio a derrota por 2-1, fora de casa para o Deportes Iquique. E para quem achava que a equipe treinada por Renato Gaúcho estava devendo, o 4-0 sobre o Zamora, que garantiu a liderança na chave, veio com uma estupenda exibição ofensiva: Luan (2x), Barrios e Pedro Rocha escreveram o placar, em uma partida que teve 12 finalizações certas do Tricolor.
O sorteio da Conmebol colocou o Godoy Cruz, da Argentina, no caminho do Grêmio. Dominando completamente a posse de bola e ações ofensivas, o 'Tricolor' venceu a ida, fora de casa, graças ao único gol de Ramiro, e na volta fez valer a sua superioridade: 2-1 com Pedro Rocha iluminado ao estufar as redes. Neste embate, saltou aos olhos a qualidade do Tricolor com a bola no pé: 778 passes certos, a melhor marca do time no mata-mata que levou até a decisão.
Na sequência, veio o Botafogo. A equipe carioca passou a ser conhecida como “Exterminador de Campeões” na atual edição do torneio, mas o Grêmio colocou um final à campanha alvinegra. Com um volume ofensivo incrível no primeiro jogo, no Rio de Janeiro, o zero não saiu do placar. Em Porto Alegre, jogo duro e classificação com o único gol anotado por Lucas Barrios, de cabeça.
O Grêmio encaminhou a vaga para a sua quinta decisão de Libertadores com uma vitória por 3-0 sobre o Barcelona de Guayaquil, fora de casa. Mas ainda que Luan tenha brilhado com dois gols, e Edílson tenha deixado também a sua marca, o personagem maior foi o goleiro Marcelo Grohe, que fez uma defesa espetacular na metade final do encontro. Na volta, os equatorianos pressionaram e chegaram a sonhar com um milagre... mas o Grêmio soube jogar com o regulamento e avançou mesmo com a derrota por 1-0.
Na véspera do primeiro jogo da grande decisão, o que repercutiu foi o uso de drones para estudar as jogadas ensaiadas dos adversários. Mas a polêmica seguiu dentro de campo: em jogo muito brigado contra o Lanús, e que exigiu grandes defesas de Marcelo Grohe, apareceram heróis improváveis: Jael, que sofreu pênalti não marcado pela arbitragem mesmo com a opção do uso do VAR, apareceu bem e deu o passe para Cícero dar a vantagem para o Tricolor.
O capítulo final dessa história está marcado para às 21:45 de Brasília (23:45 de Lisboa) desta quarta-feira!