Na 'ressaca' da terceira derrota consecutiva, agora em casa (0-1 diante do Tondela), o treinador do Vitória de Guimarães não era um homem contente.
"As coisas têm sido cruéis. A única coisa que há a fazer é trabalhar, levantar a cabeça e ninguém baixar a guarda, tendo resiliência. A entrega da equipa foi inexcedível. A primeira parte foi dividida, na segunda parte só deu Vitória, jogámos no meio campo adversário. Não me lembro de um lance de perigo do Tondela, acabou por marcar de penálti. Faltou alguma frieza para sermos eficazes. Agora é descansar estes três dias, e esperar que esta malapata fique por aqui e que a segunda volta corra melhor", começou por dizer Pedro Martins, após o jogo com o Tondela.
"Não permitimos transições, só agora na fase final em que fiz avançar o Marcos. A equipa esteve sempre muito coesa e estável nesse espeto, o que não é fácil. Há demérito nosso, não fomos frios nos momentos da decisão e de fazer a diferença", analisou ainda o técnico vimaranense, finalizando com um comentário à contestação dos adeptos.
"É normal, é a exigência do clube, é esta grandeza que o torna especial. Vi também muitos momentos em que apoiaram a equipa pela sua entrega até à exaustão", concluiu.