O Mundial de Clubes pode coroar Real Madrid que volta a reinar novamente no mundo

O Real Madrid estreia nesta quarta-feira no Mundial Clubes que neste ano está sendo realizado nos Emirados Árabes Unidos. Será a terceira vez que disputará este torneio nos últimos quatro anos, graças aos três títulos de Champions que ganhou nos últimos anos. Como Zidane reconheceu de forma pública e privada, o objetivo não pode ser diferente se não conquistar o título da FIFA, como ocorreu em Marraquexe em 2014 e em Yokohama 2016. O que seria a cereja do bolo para os 'merengues', onde de repente conseguirão reinar novamente no futebol do planeta. 

E não é uma afirmação subjetiva ou analítica, mas totalmente quantitativa. Nos últimos anos, o Real Madrid virou tudo de ponta cabeça e se tornou o time do ranking de clubes com mais títulos internacionais. Em 2013, saiu de uma quinta posição, com quinze títulos, atrás do egípcio Al-Ahly (18 títulos), Boca Juniors (18), Miln (18) e Independiente (16). Hoje em dia, mesmo sem contar com o atual Mundial de Clubes, o Real Madrid lidera facilmente a classificação após vencer oito títulos internacionais nas últimas quatro temporadas, podendo aumentar ainda mais com o título na competição que está sendo realizada nos Emirados Árabes.  

O que podemos rotular como um 'triplete' (três títulos internacionais no mesmo ano). E depois de vencer a Champions League-Supercopa da Europa-Mundial de Clubes em 2014 e em 2016, esta temporada já conquistou novamente a Champions e a Supercopa da Europa, falta ainda esse outro torneio intercontinental para fechar o círculo e repetir os três troféus pela terceira vez em quatro temporadas. 

Assim, embora o Al-Ahly tenha adicionado mais dois títulos e o Barcelona ter colado após o triplete de 2015, não há ninguém para ofuscar o Real Madrid hoje, graças aos seus 23 títulos internacionais, com a possibilidade de mais um: Real Madrid (23), Al-Ahly (20), Boca Juniors e Milan (18), Barcelona (17) e Independiente (16 - e pode adicionar a Copa Sul Americana também nesta quarta). Uma autêntica revolução do time merengue no cenário do futebol, não só europeu, mas também mundial.