Estes dois primeiros anos de empréstimo ao Bayern de Munique sob a batuta de um técnico que o admira é tudo o que James Rodríguez necessita para recolocar sua carreira nos trilhos.
A revelação da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, perdeu espaço no Real Madrid sob a batuta de Zinedine Zidane e nem atuou na final da UEFA Champions League contra a Juventus, em Cardiff.
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Os Blancos têm grandes jogadores no elenco, mas mesmo assim foi uma surpresa a ausência do colombiano até do banco de reservas naquela noite. O curioso é que, em seu lugar, Zidane optou por colocar Marco Asensio, atleta que se tornou peça fundamental para o time na campanha e marcou o quarto gol do triunfo sobre a Vecchia Signora.
Esta foi a gota d'água para mostrar ao meio-campista que ele estava fora dos planos de Zidane para a atual temporada. Ele só esteve em campo por alguns minutos nas quartas de final com o Bayern de Munique e não teve tempo para mostrar futebol contra o Atlético de Madrid, na semifinal.
As frustrações aumentaram até James ser substituído contra o Leganés em jogo válido por La Liga, no mês de maio. Era compreensível a perda de espaço do camisa 10, mas a situação tornou-se insustentável.
Zidane deixou claro que seu meio de campo titular será formado por Luka Modric, Casemiro e Toni Kroos. A falta de espaço fez com que fosse ligado ao Manchester United e ao Paris Saint-Germain. Contudo, as negociações com ingleses e franceses não avançaram e ele acabou indo para a Allianz Arena.
Em Munique, James Rodríguez reencontra Carlo Ancelotti, técnico que o comandou no Real Madrid. A sorte parece sorrir para o meia-atacante, que terá mais minutos para mostrar seu futebol na Alemanha. Douglas Costa se transferiu para a Juventus, enquanto Xabi Alonso e Philipp Lahm estão se aposentando.
No clube, ele terá a função de municiar Robert Lewandowski, vice-artilheiro da última edição de Bundesliga, e substituir Arjen Robben e Frank Ribéry. Será que, com a confiança de Ancelotti, o sul-americano conseguirá?