Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo. Os três principais jogadores do futebol mundial atualmente estão confirmados para a Copa do Mundo da Rússia. Sorte da Argentina, Portugal e Brasil, que poderão contar com o talento destes craques, e azar das seleções que terão pela frente a missão de pará-los.
Desde 2014, muitos candidatos despontaram com objetivo de destronar Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Entre eles, Neymar. Mas o fato é: nos últimos dez anos, nenhum jogador conseguiu ser eleito nem mesmo o segundo melhor nas eleições promovidas pela Fifa.
Enquanto isso, quem sai ganhando para valer são os amantes do esporte, que poderão desfrutar das mágicas que o trio faz dentro de campo. Mas a pergunta que todos os torcedores estão fazendo atualmente é: quem mais irá brilhar no Mundial de 2018?
NEYMAR
Em 2014, Neymar não participou da goleada fatídica que a Seleção Brasileira sofreu da Alemanha na semifinal, por conta de uma lesão na coluna sofrida no confronto com a Colômbia. Agora, os médicos estão correndo contra o tempo para o camisa 10 se recuperar de uma cirurgia no quinto metatarso do pé direito, realizada no início de março.
Rodrigo Lasmar, responsável pelo procedimento, afirmou no último sábado (12) que o jogador passará por um trabalho progressivo de recuperação a partir desta semana, no PSG, e a expectativa é que esteja pronto para entrar em campo no primeiro amistoso de preparação para a Copa, no dia 3 de junho, contra a Croácia.
Logo, a condição física e técnica de Neymar está sendo cercada de interrogações. E as dúvidas sobre a sua forma também passa pela cabeça do atacante.
O craque terá pouco menos de um mês para entrar em forma para a Copa do Mundo. No entanto, ao contrário de Messi e CR7, Neymar joga em uma seleção que desponta entre as favoritas ao título.
Ciente de que é a peça mais importante da equipe do técnico Tite, o camisa 10 nunca fugiu da responsábilidade e não será diferente neste Mundial. A nível e seleção, é o que tem mais possibilidade de brilhar e comandar a equipe ao título.
CRISTIANO RONALDO
Campeã da Eurocopa, Portugal conta com o melhor jogador do mundo: Cristiano Ronaldo, que além de ser o maior goleador da história do país com 79 gols, ainda o terceiro jogador com mais tentos por uma seleção atrás apenas do egípcio Ali Daei, com 109 gols, e do húngaro Ferenc Puskas, autor de 84.
Apesar dos portugueses não estarem entre os favoritos, o que se viu na Eurocopa foi um time organizado e forte defensivamente. E se no futebol tudo pode acontecer, por que não a Seleção não pode surpreender novamente?
No ataque, CR7 joga para o time. Com André Silva de centroavante, o craque tem de dividir espaço na área e se movimentar bastante, às vezes, até voltando para chamar o jogo, bem diferente do que faz no Real Madrid.
Prestes a disputar a final da Champions League contra o Liverpool, o jogador não terá tempo para se recuperar de uma longa temporada com o clube espanhol. Se Tite estava torcendo publicamente
para que os seus jogadores não se classificassem para a final da competição européia, o mesmo não aconteceu com o técnico de Portugal, que espera não ter um problema de última hora com o seu principal jogador, como também que o seu rendimento não caia e chegue cansado fisicamente no Mundial.
Obviamente há seleções mais fortes, no entanto, não será surpresa se Portugal chegar a uma final inédita ou mesmo ao primeiro título mundial da história, sendo comandado por Ronaldo.
MESSI
Messi encara o Mundial da Rússia como sendo a sua última chances de conquistar um título de expressão com a Seleção Argentina.
Em mais uma temporada jogando em alto nível e com a grande possibilidade de ser o melhor jogador do mundo mais uma vez, o camisa 10 tentará, na Copa do Mundo da Rússia, acabar com o jejum
de títulos do país que não conquista nada desde 1993, quando foi campeã da Copa América.
Vice-campeão do Mundial de 2014, no Brasil, e das Copas América de 2016 e Centenário de 2017, ambas contra o Chile, em Santiago e nos Estados Unidos, respectivamente, o jogador muitas vezes
foi apontado como "amarelão" e sofreu muitas críticas sobre o seu desempenho abaixo do esperado na Seleção.
Agora, na Rússia, ele terá oportunidade de não só colocar fim ao jejum do país, como também levantar o seu primeiro título na Seleção. Disposição, talento e motivação, Messi tem de sobra. Basta saber se os jogadores irão corresponder o que tanto esperam dele desta vez. De certo, é que Messi pode ir do céu ao inferno neste Mundial.