Mudança no sotaque: Flamengo troca argentinos por colombianos, que ainda precisam dar resposta no campo

Na última década o torcedor do Flamengo se acostumou a ver argentinos vestindo a camisa do clube. São raros os anos em que o elenco Rubro-Negro não contou com nenhum "hermano" em seu plantel. 

Na esperança de encontrar um jogador talentoso e raçudo, a diretoria investiu bastante nos argentinos, mas nenhum deles deixou saudade na Gávea. Alguns até tiveram seus momentos como Maxi Biancucchi e Botinelli, que tiveram em um Fla-Flu o ponto alto de suas passagens pelo Rubro-Negro.

Sambueza, Hugo Colace, Lucas Mugni, Hector Canteros, Alejandro Donatti entre outros, também foram apostas do Flamengo ao longo dos últimos anos. Decepcionado com os "hermanos", o Flamengo trocou os argentinos e resolveu apostar nos colombianos. A prova disso foi a saída de Mancuello, último argentino do elenco, vendido ao Atlético-MG.

o namoro com os colombianos, por sua vez, começou em 2016, quando contratou Gustavo Cuellar, na última temporada trouxe Orlando Berrío e o técnico Reinaldo Rueda, que já deixou o clube, e recentemente anunciou Marlos Moreno como o primeiro reforço da temporada.

Em todo o elenco atual, o Flamengo conta com três colombianos e nenhum argentino, obvivamente o mercado continua aberto, mas há indícios de que a diretoria não pretende apostar em nenhum "hermano", pelo menos por enquanto. 

Além dos colombianos, o Flamengo também conta com dois peruanos, Paolo Guerrero, que no momento está suspenso pela FIFA e Miguel Trauco, titular na lateral-esquerda na última temporada. Ao todo, Carpegiani tem em mãos 5 gringos.