Tragédia para o esporte nacional. Na tarde desta terça-feira (13), Bebeto de Freitas, ex-jogador e treinador de vôlei, e que ocupava o cargo de administração e controle do Atlético-MG, faleceu aos 68 anos vitimado por uma parada cardíaca.
Bebeto, que estava em sua segunda passagem como membro da administração do Atlético-MG, estava na Cidade do Galo para o lançamento do time de futebol americano do clube.
Após ter participado normalmente da entrevista coletiva do evento, o ex-atleta de vôlei passou mal e foi atendido pelo médico atleticano Marcus Vinícius. Bebeto passou mal, e tão cedo caiu no chão recebeu o atendimento necessário. Um helicóptero e duas ambulâncias foram acionadas, mas não conseguiram salvar um dos principais nomes da história olímpica brasileira.
Ícone do Vôlei:
Bebeto de Freitas foi um dos maiores jogadores de vôlei na história do Botafogo, onde conquistou onze títulos estaduais consecutivos – além de ter representado a seleção brasileira nos Jogos de Montreal, em 1976.
No entanto, foi como treinador que o alvinegro apareceu com sucesso em todo mundo: além de ter consagrado a chamada “Geração de Prata” nos anos 80, levou a Itália aos títulos da Liga Mundial em 1997 e do Mundial no ano seguinte.
Dirigente preto no branco:
Em 1999, Bebeto de Freitas participou pela primeira vez da administração do Atlético-MG, onde ficou até 2001. Durante a sua passagem, o time de futebol conquistou o título mineiro em 1999 e foi vice-campeão brasileiro. No seu último ano, o Galo ainda terminou a Série A na quarta posição.
March 13, 2018
No entanto, apesar da identificação com o time de Belo Horizonte, o coração que batia no ritmo da Estrela Solitária chamou Bebeto para General Severiano. No Botafogo, conseguiu tirar o time da segunda divisão em seu primeiro mandato, iniciado em 2003, e foi reeleito para a cadeira até 2008. Durante este período, o dirigente conseguiu fechar o contrato de concessão do então Estádio Olímpico João Havelange, atual Nilton Santos, para ser a casa do Glorioso.
March 13, 2018
Bebeto de Freitas teve o preto e o branco correndo em seu sangue e ditando suas escolhas. Sobrinho de João Saldanha, jornalista e ex-treinador histórico do clube, ele também tinha grau de parentesco com Heleno de Freitas – o primeiro grande ídolo do clube na fase pré-Garrincha.