Michel Platini, antigo presidente da UEFA e ex-candidato à liderança da FIFA, voltou a falar publicamente um ano depois da sua última intervenção pública. Em entrevista ao jornal 'Le Monde', o antigo internacional francês não compreende a suspensão de quatro anos que lhe foi aplicada, alegando que está inocente.
"Sempre pensei que a jurista do comité de ética, Vanessa Allard, diria: 'É tudo normal'. O mesmo quanto ao comité de ética da FIFA, a comissão de recursos da FIFA, o TAS. Sempre vivi com esta esperança de que 'tudo seria normal', pois, para mim, foi tudo normal. Não sei o que fiz de mal", declarou o antigo futebolista de 61 anos.
Em conversa com a referida publicação, Platini não poupou críticas a Blatter: "No final, ele defendeu a sua pele. Blatter não defende mais ninguém. Nunca me defendeu. É o maior egoísta que vi na minha vida. Ele disse sempre que eu seria o seu último escalpe. Sei que ele tinha uma fixação sobre mim. Sem falar na inveja que ele tem por eu ter sido o futebolista que fui. Vi-o pela última vez no TAS, em agosto de 2016. Foi como se não houvesse nada do seu lado. Fazia piadas", afirmou.
Quanto ao futuro, o gaulês deixou uma promessa: "Ainda não terminou..."