Uma exibição para ficar na história. As dúvidas haviam sido levantadas, Messi vinha criando chances para a Seleção Argentina... mas quando a bola não entrava, algum companheiro não aproveitava a chance. Contra o Equador, na altitude de Quito, a história foi diferente.
Messi foi o que todo torcedor argentino esperava: letal, protagonista e, desta vez e ao contrário dos últimos jogos, eficaz. Se logo no início do jogo veio o susto com o gol anotado por Ibarra, tudo ficou mais tranquilo depois que o camisa 10 tabelou com Di María e igualou.
Se faltava alguém para ser o escudeiro de Messi na Argentina, Di María enfim subiu o nível do seu futebol e contribuiu para o show particular do craque barcelonista. O meia do Paris Saint-Germain foi participativo como não vinha sendo, e ainda que tenha arriscado mais chutes a gol do que qualquer outro em campo não mostrou a perícia do companheiro de time.
Banguera sofreu com Lionel Messi. Foram 4 chutes a gol, sendo que 3 destes remates terminaram no fundo das redes. Aos 20 minutos, o camisa 10 aproveitou a falha defensiva dos adversários e colocou a 'Albiceleste' na frente. Naquele momento, já dava para imaginar que o drama se encaminhava para um fim.
Messi: 4 chutes, 3 gols... histórico!
Não por causa de um grande domínio argentino, que mostrou ainda algumas deficiências. Mas por causa das desatenções do adversário. Some isso a um dia espetacular de Messi, e qualquer resultado que não fosse uma vitória para os comandados de Sampaoli seria estranho após o segundo gol de Lionel.
O terceiro tento, que aliviou de vez a pressão em cima dos argentinos, foi uma pintura: chute de extrema categoria da entrada da área. Podemos buscar várias razões para explicar a exibição histórica de Messi: ele jogou mais adiantado no ataque até mesmo em relação a Benedetto quando tinha a bola nos pés, e depois recuava para buscar o jogo. Mas, no 1-3 já antológico, a exibição de Messi é explicada apenas por ele ser quem ele é.