Se as coisas continuarem como estão, Giuliano será de grande ajuda ao Brasil na Copa do Mundo de 2018. Seja na bola ou longe dos gramados. Afinal de contas, o meia-atacante que deixou o Grêmio em 2016 chegou ao Zenit de São Petersburgo e teve uma das melhores temporadas de sua carreira, sendo o principal nome do time russo na capanha 2016-17.
Mais acostumado às idiossincrasias russas, conhecedor básico do complexo idioma e ligado nas mudanças enfrentadas pelo país visando o Mundial do próximo ano, o meia-atacante – que recebeu a camisa 10 do Brasil na ausência de Neymar – falou sobre o seu momento e o que esperar do torneio que será disputado em território russo e da própria Seleção Brasileira.
“Eles estão fazendo todo o possível para receber bem e fazer um grande evento. Os estádios já estão prontos, são estádios novos, estádios bonitos, e dentro da cidade eles estão tentando proporcionar um melhor transporte público para ser um grande evento. Eu tenho certeza que vai ser”, disse em entrevista coletiva na Austrália, onde o Brasil enfrentará o selecionado local no próximo dia 13.
Giuliano também acredita que não importa nem um pouco se os seus companheiros de seleção não falam o complicado idioma russo: “Eu já falo um pouquinho de russo, não acredito que os meus companheiros vão precisar falar russo na Copa do Mundo. Ainda falta um ano e a gente vai se preparar bem para chegar nessa Copa do Mundo”.
Sobre o momento da Seleção Brasileira, o meia-atacante manteve os pés do chão e revelou o segredo para se manter na lista de Tite.
“A nossa base já foi construída. O nosso primeiro objetivo era classificar, a gente vinha numa situação que não era confortável e nós estávamos fora [da zona de classificação] quando o Tite assumiu. Passaram alguns jogos, nós assumimos a liderança e conseguimos a classificação com certa antecedência. Isso dá uma base, uma estrutura. Agora, ainda falta um ano e ainda estamos no caminho. Há muita coisa para evoluir, mas há muita coisa que nós estamos fazendo bem e precisa ser permanente. Então, a gente espera chegar bem. Acho que estamos no caminho certo”.
“O fato de você vir a cada convocação aumenta a sua possibilidade, mas não quer dizer que você está garantido. Você precisa fazer um trabalho quando estiver aqui, se dedicar, quando tiver a oportunidade jogar bem e eu acho que o mais importante de tudo é você estar jogando bem no seu clube, porque é isso que vai te dar a condição de voltar”, completou.