Lesões afastam principais jogadores ofensivos do Brasil dos gramados em 2018 e liga o alerta da Seleção

Restam pouco menos de seis meses para o início da Copa do Mundo da Rússia. Mesmo sem muitos jogos da Seleção Brasileira antes de a bola rolar na competição mais importante do futebol, os jogadores sabem da importância de se manterem jogando em alto nível em seus clubes.

O assunto é sempre tratado por Tite em suas entrevistas coletivas: Os jogadores não podem relaxar e precisam sempre estar provando que merecem estar no seleto grupo dos convocados, afinal sempre há alguém de olho em uma das 23 vagas para a Copa do Mundo.

Desde que chegou ao comando da Seleção 'canarinha', Tite só recebeu elogios. As mudanças feitas foram visiveis e os resultados saíram antes e melhor que o esperado. Com a torcida mais animada como nunca para a conquista do hexacampeonato, a preparação para o Mundial vem sendo traçada com todo cuidado pela comissão técnica. No entanto, nem tudo está ao alcance de Tite e 2018 começou dando preocupações para o comandante.

Isso porque dos seus jogadores de frente considerados titulares, mal conseguiram entrar em campo. Com lesões, mesmo consideradas 'leves', os jogadores da linha ofensiva do Brasil ligaram o alerta da Seleção. O primeiro a se machucar foi Gabriel Jesus. O camisa 9 do Brasil sentiu um problema no joelho no primeiro dia do ano e atuou menos de 20 minutos em 2018. O jogador segue o tratamento a risca e seu retorno está previsto para pouco menos de um mês.

A situação de Philippe Coutinho é parecida. Contratado pelo Barcelona no início de janeiro, o meia ainda não estreou pelo novo clube e não jogou em 2018. Seu último jogo foi no dia 30 de dezembro, ainda pelo Liverpool. O meia, no entanto, foi relacionado pela primeira vez por Valverde para o jogo desta quinta-feira contra o Espanyol e finalmente pode jogar alguns minutos. Ainda assim, vale lembrar que a temporada não tem sido fácil para o brasileiro. Além dos rumores de sua saída dos 'reds' desde o mercado de verão, o jogador tem convivido com pequenas lesões que já o afastaram dos jogos em vários momentos na atual temporada.

A maior preocupação de todas, no entanto, é com o craque do Brasil: Neymar. O camisa 10 vem sendo caçado em campo na França e só disputou três partidas em janeiro pelo PSG, uma média de um jogo a cada 8 dias. Somente nesse ano, o craque já teve dois problemas diferentes que o afastaram dos gramados. O primeiro foi uma pancada na costela que acabou tirando Neymar do duelo contra o Nantes e de alguns treinamentos. Contra o Dijon na última semana, quando marcou quatro dos oitos gols do clube, o atacante mostrou que não estava ainda 100% levando a mão várias vezes a costela, apesar do bom rendimento em campo.

No último final de semana, Neymar sequer foi relacionado para o jogo contra o Lyon, no duelo de líder contra vice-líder da Ligue 1, assim como nesta quarta-feira (23), no jogo contra o Guingamp. O motivo revelado pelo clube porém já não eram as dores na costela, mas sim um desconforto muscular na coxa direita.

O meia  Willian, que não é considerado titular no Brasil mas é utilizado frequentemente por Tite ao longo dos jogos, uma espécie de 12º jogador. O meia do Chelsea foi o último a preocupar o comandante. Nesta quarta-feira (23) na semifinal da Copa da Liga Inglesa contra o Arsenal, Willian acabou deixando o campo com menos de 30 minutos no relógio ao sentir dores coxa. O meia deve ficar alguns jogos de fora, mas segundo o técnico Antonio Conte, acredita que sua lesão não é grave.

Os "pequenos" problemas por lesão dos jogadores de frente são preocupantes, apesar de ainda não mudar nada em relação aos convocados de Tite. Restando pouco menos de seis meses para o Mundial os cuidados deverão ser redobrados para que nenhuma surpresa desagradável apareça de última hora. Enquanto isso, Tite já deve ter ligado o seu sinal de alerta e a reza deve ter sido redobrada.