Sem eles falha toda a estratégia, todo o sistema, todo o plano de jogo. São essenciais nas suas equipes, para funcionar toda a engrenagem. São como relógios suíços - conhecidos por nunca falharem. Um veste de azul em Londres, o outro de 'azul-grená' em Barcelona, mas os dois são de qualidade inquestionável.
Falamos de N'Golo Kanté e de Sergio Busquets, camisas 7 do Chelsea e 5 do Barcelona, respetivamente.
O primeiro é internacional francês, mas foi em Inglaterra que atingiu o estrelato, primeiro no Leicester campeão de 2016, e agora no Chelsea (onde repetiu o título, em 2017). O segundo é internacional espanhol, e jogou a vida toda no mesmo clube, na mesma cidade, Barcelona.
Aos 26 anos, Kanté é conhecido pelo seu pulmão inesgotável, pela sua capacidade em 'roubar' bolas aos adversários e de jogá-las de forma simples. Aos 29, Busquets tem outro requinte, 'rouba' mas depois gere os tempos de jogo com a sua posse e os seus passes (conceitos diferentes).
Ambos têm alternativas, mas nenhuma se iguala. Bakayoko foi contratado no último verão, ao Monaco, para fazer descansar o compatriota. Mas acabou mais vezes por jogar ao lado dele do que outra coisa. E no Barcelona já vários passaram por aquele lugar nesta época: Rakitic, André Gomes, Mascherano (que entretanto já saiu), mas nenhum tem o toque, o 'perfume' do camisa 5.
Mais logo, em Londres, os dois se vão defrontar, cada um com a sua equipe, num duelo de volantes mestres, cada um de seu jeito, para decidir quem é o melhor.