Jair Ventura foi apresentado no início da tarde desta sexta-feira (5) como o novo técnico do Santos, e se mostrou orgulhoso por receber o apoio de Pelé.
"É um orgulho. Fiquei todo arrepiado quando eu vi (a mensagem). Queria aproveitar o momento e agradecer ao nosso Rei. Espero corresponder. É uma grande responsabilidade", disse Jair Ventura.
Ao lado do maior de todos os tempos, o filho de Jairzinho, Jair Ventura, e o filho de Sócrates, Gustavo Vieira, oficialmente apresentados no Peixão! #ÉDoPeixe pic.twitter.com/xmBB4Sh5Db
— Santos Futebol Clube (@SantosFC) 5 de janeiro de 2018
O técnico assinou contrato de um ano com o Peixe e disse que a situação financeira do clube e a pressão por resultados não o assustam.
"Paciência é igual para todos os treinadores. Isso vem com o desempenho do time. É uma situação que não me preocupa. Estou me preparando, fiquei um ano e meio à frente do Botafogo, um grande clube", afirmou.
Confira os principais trechos da entrevista de Jair Ventura:
Como o Santos vai jogar?
"Conheço a história do Santos, aqui o DNA é ofensivo. Não vamos perder a competitividade, a organização, o jogo coletivo e a ofensividade. É com essa ideia que chego no Santos. Seremos super ofensivos, táticos e intensos".
Apresentação oficial do técnico Jair e Ventura e do novo executivo de futebol Gustavo Vieira, na @SantosTV!
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Avaliação do elenco e a necessidade de reforços:
"Nós sabemos das perdas que tivemos, do Lucas (Lima) e do nosso artilheiro (Ricardo Oliveira), duas perdas técnicas significativas. Mas o grupo é muito qualificado, com bons meninos".
"Temos de 46 a 48 jogadores, contando com os do sub-23. Teremos de dar uma enxugada, sim, mas pretendo avaliar a maioria".
Robinho e Gabigol
"São dois jogadores que dispensam comentários. Têm uma identificação com o clube, fizeram história aqui. É inegável que gostaria de contar com eles, mas temos de ir com calma".
Calendário apertado
"Vivenciei isso ano passado (no Botafogo), tivemos a pré-Libertadores, um período muito curto (de preparação). Temos que acelerar. No Paulista algumas equipes começam primeiro, têm uma leve vantagem física".
Sobre as saídas de Elano e Marcelo Fernandes
"Não participei de mudança alguma. Já era uma coisa que estava definida antes da minha chegada. Não tenho nada contra o Elano, nem contra o Marcelo, que fez curso comigo na CBF no final do ano".