Depois do jogo desta noite, entre o FC Porto e o Estoril, Ivo Vieira, treinador do Vieira é um treinador triste com a sua equipa.
O treinador admite que sabia que ia ser uma segunda parte do jogo complicada e que o FC Porto ia dar tudo para conseguir a vitória, mas não pensava que fosse uma 'catástrofe' para a sua equipa.
O Estoril entrou a ganhar por 1-0, mas, segundo Ivo Vieira, podia ter saído do campo vergado sob "um resultado catastrófico". O treinador avisa que os jogadores têm de dignificar a camisola que vestem, gostem ou não gostem.
"O jogo foi preparado de forma natural, como os outros. Não podíamos estar à sombra do resultado. Sabíamos que o FC Porto ia entrar forte e preparámos isso. Muito por mérito deles, é uma equipa forte. Sou o responsável, mas dava dó ver o Estoril hoje em campo. Um jogo aquém mas estes atletas têm de repensar o compromisso que têm com uma equipa como esta. Não basta vestir a camisola, têm de dignificar a mesma. Uma coisa é perder, sendo competentes e dando o seu máximo, agora com um comportamento destes temos de repensar a nossa atitude. Não se justifica este comportamento em 20 minutos quando estávamos em vantagem. Se pensarmos que todos nós queremos o melhor, com este comportamento em campo, não conseguimos alcançar outros patamares.", começou por destacar o treinador.
Questionado sobre a ausência de reforços, o treinador responde que não pode ser justificação.
"Não é justificação. Houve algumas alterações, mas quem joga contra o FC Porto tem que estar supermotivado e tem que ser muito intenso. A visibilidade é muita. Os jogadores perceberam esta questão. O FC Porto podia ter feito mais dois ou três golos e estávamos a falar de um resultado que podia ser catastrófico por aquilo que foi o nosso comportamento em campo. Não ganhámos segundas bolas, jogámos muito atrás, fomos muito frágeis nas bolas paradas. Eu assumo a responsabilidade, mas os jogadores têm que chamar à atenção para perceber aquilo que fizeram. Sabíamos que o FC Porto ia entrar forte porque não tinha nada a perder, mas nós somos humanos e tínhamos de fazer mais pelo jogo", finalizou o treinador português.