Ninguém pode dizer que não foi difícil para o Peu se classificar para uma Copa do Mundo depois de 36 anos. Como não bastassem os resultados das eliminatórias e a angústia de ter de passar pela repescagem, a equipe teve que jogar as duas partidas contra a Nova Zelândia sem Paolo Guerrero, seu capitão, referência e artilheiro histórico, por um inesperado caso de depoing que ainda não tem uma resolução oficial.
"Foi um pacto, quando descobri não soube não dormi a noite toda", reconheceu Ricardo Gareca.
Agora com a tranquilidade de estar classificado à Rússia 2018, o técnico contou como fez para evitar que a notícia não afetasse demasiadamente o elenco antes dos jogos.
"Apenas cheguei na Federação, falei com o presidente e chamei todos os jogadores para dizer que tínhamos que virar a página porque não podíamos ficar desligados com esse assunto. Era algo importante porque Paolo é capitão, mas precisáva-mos dar a volta pro cima e eu tinha que me focar nos jogadores que iriam substituí-lo".
Por outro lado, o técnico adiantou que ainda não há nenhuma novidade sobre o apelo que o atacante está fazendo na FIFA: "É um tema que preocupa todo o Peu pelo o que Guerrero representa, mas desconheço em que situação se encontra. Os advogados estão lidando com isso e vão me informando. Não sei se vou poder contar com ele na Copa do Mundo".