Partidaça no Estádio El Molinón. O confronto se previa intenso. O Atlético de Madrid ia para Gijón com a pressão de saber que Simeone não tinha conseguido uma vitória nesse estádio desde que comanda o Atlético.
O time 'colchonero' começou duvidando e o Sporting de Gijón começou dominando como quis. Moi Gómez e Traoré não deixavam de enviar advertências ao time rojiblanco.
O confronto foi tenso. Puxava o Sporting de Gijón, respondia o Atlético. Porém, o gol se negou a aparecer na primeira metade.
O confronto se resolve na segunda metade
Apesar dessa pressão local, foi o Atlético o responsável por estrear o placar. Os jogadores de Simeone saíram decididos na segunda parte e foi Carrasco quem anotou o tento. Gabi centrou desde o meio-campo, o belga segurou a bola nos pés e não duvidou na hora de enviar para o gol de Cuéllar, que primeiramente defendeu. A bola rejeitada voltou a cair nos pés de Carrasco, que desta vez não perdoou.
Estava muito feliz o Atlético de Madrid, mas a comemoração não durou, o Sporting de Gijón não demorou em reagir. Apenas uns minutos depois, Sergio Álvarez empatava. Burgui começou a jogada e Sergio Álvarez culminou o trabalho com um tento que alegrava o time local.
O Sporting de Gijón se empolgou e chegou a assediar a meta de Moyá em várias ocasiões. Traoré foi um autêntico pesadelo para a zaga 'colchonera', que não sabia o que fazer para o frear. Moi Gómez também conseguiu desquiciar o Atlético.
Simeone não gostou da situação e fez mudanças rápidas. Primeiro, dupla troca: Correa e Torres saíram para deixar seus postos para Saúl e Gameiro. Depois, Carrasco saiu para que Thomas entrasse.
A partir de então, se viveu outro jogo. Gameiro demonstrou seu valor marcando três gols em quatro minutos.
O primeiro chegou graças a um passe mágico de Griezmann. O segundo, por um descuido da zaga sportinguista que o francês soube aproveitar. O terceiro e último, com Gameiro correndo depois de driblar a defensa local.
Um autêntico espetáculo que acaba com os três pontos na mochila rojiblanca e um autêntico recital de Gameiro. Simeone, finalmente, pode celebrar uma vitória em seu campo maldito: El Molinón.