Cesc Fàbregas não defende a Seleção da Espanha desde que Julen Lopetegui substituiu Vicente del Bosque como treinador, após o Euro'2016, mas o meio-campista do Chelsea está se recusando a desistir de representar seu país na Copa do Mundo da Rússia.
"Eu não sou um jogador que joga a toalha. Eu tenho uma pequena esperança, de alguma forma, mas eu sei que é difícil [para ser convocado para a Copa do Mundo]. Eu não recebi nenhuma convocação ou fui incluído em qualquer lista por todo este tempo", disse em entrevista à 'Goal'.
"De qualquer forma, não penso nisso porque mantenho o foco em atuar aqui [no Chelsea], mas talvez não seja estranho chamar alguém que defendeu a Seleção por 15 anos. Estou me concentrando agora no meu clube porque, no final, se você não faz as coisas certas em seu clube, é impossível receber a convocação e, se finalmente chegar, será perfeito", completou.
O jogador de 30 anos é o oitavo jogador que mais defendeu a Espanha: 110 jogos, tendo feito sua primeira aparição na Copa do Mundo em 2006, com apenas 18 anos de idade.
O Chelsea, entretanto, tem um grande número de jogadores na Seleção em seu atual time. No entanto, além de Alvaro Morata, muitos deles também se esforçaram para ganhar a confiança de Lopetegui e Fàbregas acha que Marcos Alonso, em particular, foi injustamente ignorado.
"Eu não faço parte desse time há um ano e meio e não sei como eles trabalharam, mas Pedro e [Cesar] Azpilicueta costumavam ir muitas vezes. Se as coisas forem bem, Morata poderia estar na formação com Diego Costa porque acho que são os melhores atacantes que temos", disse.
"Marcos [Alonso], como eu, não teve sorte em ser convocado. Mas se continuarmos desafiando na Premier League e na FA Cup, então, quem sabe?", concluiu.
A Espanha, campeã do mundo em 2010, vai enfrentar Portugal de Cristiano Ronaldo, atual campeão da Eurocopa, no grupo B da Copa do Mundo da Rússia-2018. Marrocos e Irã completam os outros dois lugares do grupo.