Ao falar de Lucas Moura, os torcedores do PSG costumam se derreter nos elogios. Desde sua chegada em janeiro de 2013, o brasilero é sempre tema de debate. Um talento que ainda não alcançou seu ápice para uns, uma decepção para outros. O meia-atacante vive seu melhor começo de temporada, com sete gols e três assistências.
Uma projeção do que poderemos observar nos próximos meses veio algumas semanas depois do próprio jogador de 24 anos assegurar que esta temporada seria a sua melhor em Paris: "É hora de explodir neste time". Três meses depois, ele está no caminho certo para fazer isso.
"Estou feliz por ele, pois ele é um jogador muito dedicado", disse Unai Emery. "Ele pode jogar à direita, à esquerda, que ataca ou defende. Ele faz isso pela equipe, ouve muito e tem muita qualidade. É importante porque marca muito e também participa", admitiu o treinador do brasileiro.
Quando deixou o Brasil rumo à Europa, Lucas chegou a ser comparado com seu compatriota Neymar. Desde que se adaptou ao futebol do Velho Continente, passou por mudança tática, com Laurent Blanc, seu ex-comandante e hoje é peça-chave do esquema do clube da capital da França.
Lucas Moura tenta menos individualidades agora. Nesta temporada, o brasileiro acertou 47% de seus dribles (menos em relação aos 67% da temporada passada), mas está, por outro lado, mais participativo. Por outro lado, o atacante dá mais assistências, e está geralmente em melhor posição para marcar golos. "A coisa mais importante é o coletivo", concluiu ele, em uma de suas últimas entrevistas.