Daniel De Rossi, é um dos grandes nomes da equipe da Roma e da selecção italiana.
Em entrevista à revista do sindicato dos jogadores italianos. o internacional pela Itália, colocou um ponto final na seleção, depois do jogo da rodada de ida, no apuramento para o Mundial 2018, entre Itália e Suécia, no qual a equipe italiana perdeu por 0-1, em Estocolmo.
Depois ter estado em confusão com o selecionador Gian Piero Ventura, o meia não jogou na rodada de volta .
Mas caso tivesse entrado em campo, o jogador não garante que tivesse levado um cartão, pois o capitão da Roma, leva quase sempre um cartão, seja vermelho ou amarelo, que assume não ser um bom detalhe para o seu 'currículo' e lamenta.
"No início da carreira tinha um relacionamento terrível com os árbitros. Era uma completa desgraça, uma e outra vez. Mas também porque naquela altura, a meu ver, foram os anos em que o árbitros nos prejudicaram mesmo - com o passar do tempo isso foi acabando. Lembro-me de algumas vezes, quando o Luciano Spalletti era nosso treinador e nós estávamos no segundo lguar atrás do Inter Milão... tudo era muito claro para mim. Por isso entrava nos jogos furioso", abordou o jogador.
"Explodia com a mais pequena coisa e, consequentemente, os árbitros começaram a ficar de pé atrás. Agora é melhor, conhecemo-nos melhor e aprendemos com os erros. Tenho bastantes cartões vermelhos na carreira e devo admitir que os mereci. São poucos os que sinto que foram injustos. Não, para ser honsto, mereci a maior parte deles".
O médio acabou por abordar um dos cartões vermelhos mais conhecidos que levou.
"Foi a 17 de junho de 2006, na segunda jornada do Grupo E do Mundial'2006, frente aos Estados Unidos, por ter dado uma cotovelada num adversário. Senti-me mesmo muito mal nos primeiros dias. Não esperava uma suspensão de quatro jogos. Foi uma falta dura, mas pensei que exageraram, que a FIFA estava a fazer de mim um exemplo - o habitual não era que uma cotovelada desse dois jogos de suspensão?"
O jogador lamentou a situação e não esperava apanhar tantos jogos. "Apanhar quatro jogos significava que o único jogo que me restava seria o da final. Nos primeiros dias o Marcello Lippi nem sequer me dirigia a palavra. Ele foi duro, mas também foi paternal. Logo após as meias-finais disse-me que estivesse prepado, pois ia jogar", referiu o jogador.