Dani Alves, jogador da Juventus, considera que o futebol é cada vez mais um negócio e não um deporto, para as pessoas. O brasileiro, juntamente com Luka Modric e Didier Drogba associou-se à campanha FIFPro, que alerta para questões como o incumprimento salarial, violação de contratos e tratamentos médicos desadequados.
"No geral, o futebol não cuida tão bem do futebol quanto cuida dos benefícios que este gera. O futebol deixou de ser uma competição humana, onde as pessoas cuidavam dos jogadores. Passou a ser um negócio, onde empresas investem e querem as suas recompensas. O pensamento é 'eu vou investir e quero o meu retorno. Como vou conseguir isso? O jogador deve fazer um sacrifício e eu vou obter o meu lucro'", desabafou, em entrevista à FIFPro.
O costa-marfinense Drogba, também deu o alerta para as condições dos futebolistas africanos, "profissionais dignos", que "continuam sem a assistência médica necessária para trabalhar".
"O futebol passou a ser um negocio desproporcional", concluiu Dani Alves.