A Fifa foi convidada pela Conmebol, entidade que controla o futebol na América do Sul, a expandir a Copa do Mundo de 2022 e incluir 48 equipes na disputa.
Os delegados da FIFA votaram, em janeiro passado, para o número de países envolvidos no torneio subir dos atuais 32 competidores, mas somente a partir da edição de 2016.
No entanto, a Conmebol e o presidente da federação, Alejandro Domínguez, enviaram um pedido formal ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, explicando os possíveis planos para a Copa.
"Como pensamos grande e queremos fazer justiça, quero entregar uma carta de candidatura, assinada pelos 10 países participantes da Conmebol, para que a Copa do Mundo de 2022 seja disputada com 48 equipes", disse, durante o congresso da Conmebol nesta quinta-feira (12).
Com a proposta de 48 equipes, seis times sul-americanos se classificariam para o mundial, enquanto um sétimo poderia garantir a última vaga por meio da repescagem.
No ano passado, Infantino disse que o aumento proposto de competidores era importante para os países em desenvolvimento do futebol.
"O futebol é mais do que apenas na Europa e a América do Sul, o futebol é global", declarou.
Alguns críticos acusam a FIFA de ser motivada por dinheiro, com receitas que devem aumentar em 20% com o formato maior. Por outro lado, a Associação Europeia de Clubes (ECA) expressou preocupações de que os planos "diluirão a competitividade" do evento.
Também há sugestões de que uma Copa do Mundo de 48 equipes no Catar poderia agravar os problemas logísticos, já que o número de partidas aumentaria de 64 para 80. A edição no Oriente Médio já teve de ser transferida para ser realizada em novembro, devido a preocupações com o calor extremo no país durante o verão.