Barcelona e Grêmio jogam nesta quarta-feira (25), às 21h45 (de Brasília), em Guayaquil, no Equador, pelo primeiro jogo das semifinais da Copa Libertadores. Os equatorianos eliminaram o Santos, enquanto o 'Tricolor' bateu o Botafogo na fase anterior.
O 'Tricolor' terá para o duelo o retorno do meio-campista Michel e do craque Luan. Os dois serão titulares da equipe de Renato Gaúcho, que deve ter Marcelo Grohe; Edilson, Geromel, Kannemann e Cortez; Michel, Arthur; Ramiro, Luan e Fernandinho; Lucas Barrios.
Até aqui, o Grêmio tem boa campanha na principal competição de clubes da América do Sul. Nos mata-matas, passou pelo Godoy Cruz e após um empate em 0-0 fora de casa e uma vitória por 1-0 na Arena, carimbou o lugar entre os quatro melhores do torneio. Já o Barcelona de Guayaquil passou por Santos e Palmeiras, surpreendentemente.
"Não tem favorito neste tipo de jogo, dentro de campo serão 11 contra 11. O Barcelona tem uma excelente equipe, vamos ver qual será o resultado de quarta-feira", disse Michel Arroyo, gremista, que é equatoriano, conhece bem o adversário e deve ser opção para o decorrer do jogo.
O treinador Guillermo Almada, deve armar seu time com Ariel, ex-Internacional e Coritiba, no ataque. Jonathan Alvez, titular, é desfalque. A provável escalação terá Banguera; Velasco, Luis Caicedo, Arreaga e Pineida; Minda, Oyola; Esterilla, Damián Diaz e Vera; Ariel Nahuelpán.
Enquanto o Grêmio, que perdeu por 3-1 para o Palmeiras no fim de semana, está em quarto lugar no Brasileirão, o Barcelona, sem vencer há oito jogos no Campeonato Equatoriano, está em nono, em uma competição disputada por 12 clubes. O ex-goleiro Manga, com passagens pela Seleção Brasileira e que atuou pelos dois clubes, projetou o embate.
"Será um jogo muito difícil, não tem favorito. Acho que será uma partida de muito respeito, estamos falando de dois clubes muito grandes. Os dois vão se respeitar, tentar controlar o jogo e ganhar nos detalhes", disse ele em entrevista à 'Rádio Gaúcha'.
"No meu tempo eram 90 mil torcedores, é uma torcida que empurra muito. É igual a torcida do Boca Juniors. A torcida é gigante. Tenho certeza que o estádio será pequeno na quarta-feira", concluiu ele, que deixou o Grêmio em 1980, rumo ao Barcelona de Guayaquil, onde terminou sua carreira em 82.