O Grêmio emitiu nota oficial na manhã desta sexta-feira (24) confirmando que irá à Conmebol para se reunir com a diretoria da entidade. A ideia é queixar-se da atuação de Julio Bascuñan, árbitro do jogo de ida.
O chileno não teria marcado um pênalti a favor dos gaúchos, o qual foi cometido em Jael, e ainda aplicou cartão amarelo em Kannemann em uma jogada que levou os jogadores gremistas à loucura.
O clube emitiu nota oficial para se queixar do problema: "O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense comunica o ingresso de impugnação no Tribunal de Disciplina da Confederação Sul-Americana de Futebol em relação aos fatos ocorridos na primeira partida da final da Conmebol Libertadores Bridgestone, realizada no dia 22 de novembro de 2017. Comunica ainda o agendamento de reunião em Asunción, no Paraguai, na qual se fará presente o presidente do Clube, Romildo Bolzan, bem como o envio de pedido de providências para que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adote medidas para garantir o equilíbrio da competição e o fair play", escreveu.
Apesar de todas as reclamações dos gaúchos, há quem diga que o clube foi beneficiado no duelo de ida da final da Libertadores da América. Lautaro Acosta, atleta do Lanús, foi quem comentou o fato:
"Falar de arbitragem não é o melhor. Mas, de parte do Grêmio, eles estão falando muito, e estão condicionando (a arbitragem). Mas isso é normal. Agora, nós fomos muito prejudicados na Arena. Quem pôde assistir à partida, viu que o Grêmio foi favorecido, pois deveria ter tido de dois a três expulsos", disse.
"Nós vamos jogar da mesma maneira. A ideia é a mesma. Vamos tentar fazer o mesmo jogo. Se recuamos no segundo tempo na Arena é porque o Grêmio, com o ímpeto da sua torcida, pressionou mais. Mas isso é normal no futebol", acrescentou.