Se no duelo entre Manchester United e Sevilla, no qual os espanhóis levaram a melhor, nenhum brasileiro entrou em campo [Guilherme Arana ficou no banco de reservas], o duelo entre Roma e Shakhtar Donetsk compensou essa ausência.
Afinal de contas, foram nove jogadores brasileiros em ação [considerando Marlos, naturalizado ucraniano]. Ou seja: 60% dos atletas que pisaram no gramado do Estádio Olímpico de Roma eram nascidos no Brasil.
Dentre eles, a expectativa maior estava em cima do goleiro Alisson, da Roma, e Fred, do Shakhtar. Enquanto o arqueiro vem mostrando ser um dos melhores do mundo na atualidade, o meio-campista do time ucraniano passou a ser lembrado nas convocações da Seleção Brasileira e está na mira de gigantes ingleses – como Manchester City e United.
Alisson não precisou fazer uma defesa
Mas a noite na capital italiana não foi de inspirações. Alisson, por exemplo, não precisou fazer nenhuma defesa. Após o apito final, comemorou com o uniforme limpinho a classificação para as quartas de final – graças à vitória por 1-0. Gerson, ex-Fluminense, entrou no segundo tempo e fez um bom papel.
Pelo Shakhtar, Bernard e Marlos criaram uma chance de gol cada. Taison e Alan Patrick [que, assim como Dentinho, saiu do banco de reservas no segundo tempo] foram os únicos que arriscaram finalizações: e não tiveram sucesso.
Fred foi participativo, mas não conseguiu decidir
Fred foi justamente o ponto positivo – ou menos negativo – do Shakhtar. O brasileiro acertou 91% dos passes que tentou, e foi quem mais recuperou a posse de bola para o seu time [10 vezes]. Não foi o bastante para a equipe que entrou no mata-mata europeu com o maior número de jogadores nascidos no Brasil.