O Brasileirão segue com o seu histórico de triturador de treinadores. A edição 2017, por exemplo, já teve 16 mudanças na área técnica. Deste total, 13 foram demitidos de suas equipes [Petkovic, Guto Ferreira e Paulo Autuori não foram demitidos de seus clubes enquanto treinadores na Série A].
Dentre os que foram dispensados, apenas dois possuíam média de vitórias superior a 50% durante a temporada [considerando todas as partidas]: Zé Ricardo no Flamengo [54%] e Roger Machado no Atlético-MG [53%].
As saídas dos antigos comandantes de Fla e Galo é explicada pela expectativa criada em dois dos elencos mais fortes do Brasil, mas no geral qualquer treinador com aproveitamento menor a 50% tem motivos para se preocupar.
É claro que, já que o futebol brasileiro e seus dirigentes avaliam, na grande maioria das vezes, o momento, selecionamos os treinadores que vêm em uma sequência negativa dentro do Brasileirão. A exceção na avaliação desta lista são os técnicos que levaram suas equipes à decisão da Copa do Brasil [Mano Menezes e Reinaldo Rueda, respectivamente de Cruzeiro e Flamengo], e os que ainda estão na briga pelo título da Libertadores [Renato Gaúcho, do Grêmio; Jair Ventura, do Botafogo e Levir Culpi, do Santos].
Dentre os listados, quem vive situação mais dramática de acordo com o aproveitamento em vitórias é Marcelo Oliveira, do Coritiba. Confira, abaixo, os cinco treinadores em situação mais complicada.