Suada, mas preciosa. A vitória do SL Benfica no Estádio Municipal de Chaves foi 'arrancada a ferros' perante um adversário aguerrido e sempre perigoso, agora ao leme de Luís Castro. E Haris Seferovic volta a ser o homem do momento.
No primeiro tempo, o encontro foi bem disputado. Ambas as equipas defrontaram-se olhos nos olhos, com o Benfica a sentir algumas dificuldades para impor o seu futebol. Salvio, do lado dos 'encarnados' e Ricardo do lado dos anfitriões foram os dois grandes destaques dos primeiros 45 minutos.
Nota ainda para alguns pormenores deliciosos de Matheus Pereira, ele que deu bastante trabalho a Eliseu durante toda a partida.
Salvio aproveitava a profundidade concedida por Rafael Furlan e causava sempre muito perigo à baliza de Ricardo Nunes. Numa das ocasiões, o argentino esteve muito perto de marcar, mas um corte de Nuno André-Coelho - exibição muito sólida do defesa português - impediu um mal maior para a sua formação.
Na segunda parte, o Benfica entrou com maior ímpeto ofensivo e, por intermédio de Jonas, criou a melhor oportunidade até então. Grande remate do brasileiro ao poste direito de Ricardo que se limitou a olhar para o esférico.
O Chaves criava perigo com os seus extremos, através de contra-ataques bem coordenados, e Jorginho teve, inclusive, duas boas ocasiões nos seus pés para marcar golo. Uma defendeu Bruno Varela, outra a bola embateu nas malhas laterais.
No último suspiro do Benfica, depois de momentos de imensa pressão face ao ritmo frenético imposto pelos jogadores, Seferovic resolveu. Cruzamento de Rafa na direita e o ex-Eintracht Frankfurt, movimentando-se para o primeiro poste, desviou subtilmente para a euforia dos adeptos e de todo o banco do clube da Luz. Isto num dos raros lances em que o Chaves comprometeu defensivamente.