Em 2005, o São Paulo construiu um CT em Cotia para formar jovens jogadores. A ideia era formar o futuro do time baseado nos jovens revelados nas categorias de base. Este futuro já chegou e realmente eles serão necessários, mas não em um momento ideal, afinal o time está em um jejum de títulos e na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2017.
No atual elenco existem duas gerações de jogadores formados na base do São Paulo, que usaram o CT de Cotia. Uma delas é mais antiga e tem Hernanes e Rodrigo Caio. Ainda que tenham uma grande diferença de idade, eles são igualmente líderes do elenco. E também são jogadores já formados e com projeção.
A questão mais delicada é sobre os jovens que estão virando profissionais agora. Vários atletas saídos do CT de Cotia podem virar a solução do time são-paulino ou também serem queimados em um momento tão complicado.
Os mais conhecidos são: Éder Militão, Lucas Fernandes, Shaylon e Brenner. E a maior novidade é Paulo Bóia, relacionado pela primeira vez para a partida deste domingo (17), contra o Vitória.
Nenhum deles é titular do time de Dorival Jr. por enquanto, mas podem e deveriam receber mais chances. Lucas é o mais experiente e pode render mais do que Cueva, por exemplo. Militão é versátil e pode se encaixar na zaga, no meio-campo ou até na lateral direita. Brenner e Paulo terão a missão de mostrar que podem render mais do que Marcos Guilherme, por exemplo.
Dorival é experiente no trabalho com jovens. Nas passagens que teve pelo Santos ele contribuiu para revelação e crescimento de muitos atletas importantes. Fazer isso, neste momento, é mais difícil. Mas pode ser uma das soluções do São Paulo na temporada.