O Grêmio, após uma derrota por 0-1, na Arena, pela semi final da Libertadores, contra o Barcelona (EQU), se classificou para a final da competição. De olho na final, contra o Lanús, nos próximos dias 22 e 29 de novembro, Goal analisa os motivos para acreditar no tricampeonato gremista.
Os números do duelo contra o Barcelona de Guayaquil:
1 - Meio-campo equilibrado
A vitória na partida de ida, contra o Barcelona voltou a mostrar todo o poder do meio-campo gremista, que ataca e defende com a mesma iniciativa. Arthur é o principal símbolo desta característica. Incansável atrás, normalmente ao lado de Michel, reeditou também boa dupla com Jailson, nos últimos dois jogos. A dupla dá liberdade para Ramiro, Fernandinho e Luan criarem, mas sem deixar de participar das jogadas à frente do meio-campo.
2 - Coletivo + Comando de Renato
No segundo jogo contra o Barcelona (EQU) também ficou evidente a força coletiva do time e o quanto Renato tem seu grupo na mão. A postura do time, apesar de mais defensiva, pelo placar conquistado fora de casa, não fez o time jogar "com salto alto" e a seriedade e o respeito propostos pelo técnico antes da partida, foi vista dentro de campo também. Psicologicamente, o time parece muito preparado, como já estava na conquista da Copa do Brasil 2016.
3 - Defesa sólida e zaga exemplar
Walter Kannemann e Pedro Geromel formam uma dupla de zaga acima da média. Desde que chegou ao Grêmio, o brasileiro surpreendeu a todos e se consolidou como líder do sistema defensivo, tanto que é hoje o capitão do time. Sem ele, o time perde muito e passa dificuldade contra os adversários. Ao lado do argentino, forma uma parceria que parece complementar. A defesa espetacular de Marcelo Grohe e seu crescimento, com passagens até pela Seleção, complementam a força do setor, o mais forte do Grêmio.
4 - O espírito aguerrido se mantém
A raça do Grêmio é uma característica que remonta dos tempos de maior sucesso do time. As duas primeiras Libertadores, conquistadas em 83 e 95, eram marcadas por essa característica.
A garra e a determinação característico do Tricolor estão presentes, assim como estavam também em 2007, mas lá, Tcheco e cia não tinham um time tão técnico como este e caíram para o Boca Juniors. Aliando qualidade e também força, o Grêmio se candidata, dez anos depois, ao maior título da América do Sul.
Na sua opinião, após a queda do River Plate para o Lanús, na outra semifinal, o Grêmio é o favorito para conquistar a Libertadores? E no Mundial de Clubes, contra o Real Madrid, Renato e seus comandados teriam alguma chance? Opine!