Os números envolvidos nas últimas grandes transferência do futebol mundial estão a preocupar, e de que maniera, a UEFA.
Ainda nos últimos dias se falou na possibilidade de Neymar trocar o Barcelona pelo Paris Saint-Germain num negócio de 222 milhões de euros (cerca de 819 milhões de reais ao câmbio atual) ou de Kylian Mbappé deixar o Monaco para assinar pelo Real Madrid a troco de 180 milhões de euros (664 milhões de reais). Mas o organismo que tutela o futebol a nível mundial aparenta ter um plano para resolver a questão - atualmente, a regra do fair-play financeiro diz que, num período de três anos, uma equipe não pode gastar mais dinheiro do que aquilo que ganha.
De acordo com a 'La Gazzetta dello Sport', Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, pensa em três medidas que podem colocar um ponto final nestas transferências 'loucas' que muitos clubes têm realizado nos últimos anos.
Uma delas seria estabelecer-se um teto salarial, ou seja, um preço máximo pelo qual se poderia comprar um futebolista ou um valor limite para os plantéis dos diferentes times.
Poderá existir também um limite do número de jogadores que uma equipe pode ter, o que deverá mexer com as regras nas políticas de empréstimos.
Por fim, os clubes passariam a pagar um imposto por cada transferência de valores avultados que fizessem. Por exemplo, uma contratação de 100 milhões de euros (cerca de 369 milhões de reais ao câmbio atual) obrigaria o time comprador a pagar mais 10% desse valor. Esse dinheiro reverteria, direta ou indiretamente, para outros clubes.