Com o gol anotado sobre o Al Jazira, na semifinal do Mundial de Clubes 2017, Cristiano Ronaldo passou a ser o maior goleador do torneio, desde que a competição passou a ser organizada pela FIFA, em 2000.
Foram seis gols em quatro participações [2008 com o Manchester United; 2014, 2016 e 2017 com o Real Madrid].
Mas considerando também as disputas da antiga Taça Intercontinental, o maior goleador de todos segue sendo Pelé. Nas conquistas de 1962 e 1963, o maior jogador de todos os tempos fez sete gols nas partidas contra Benfica e Milan.
Ou seja: contra o Grêmio, sábado (16), CR7 pode tranquilamente ultrapassar a marca estipulada por Pelé. Entretanto, é importante ressaltar o número de jogos disputados por cada um nesse caminho.
Em 2008, Cristiano fez um gol sobre o Gamba Osaka, do Japão, na semifinal e passou em branco em 2014. No ano passado, deixou a sua marca contra o América do México e estufou três vezes as redes do Kashima Antlers, do Japão, no jogo do título.
Pelé disputou apenas três partidas e enfrentou adversários mais difíceis. Em 1962, fez três gols sobre o maior Benfica da história, em jogo realizado na capital portuguesa e vencido por 5 a 3 pelo Santos. No jogo de volta, no Maracanã, contribuiu com dois tentos no 3 a 2 que deram o título para os santistas. No ano seguinte, fez dois gols no único jogo realizado contra um excelente time do Milan.
Se o aproveitamento de Cristiano Ronaldo, com sete jogos e seis gols, é de 85% de bolas nas redes, a de Pelé é de absurdos 233%! O craque do Real Madrid pode estar muito perto de igualar e ultrapassar o 'Rei' na artilharia... mas está longe de ter o impacto que Pelé teve nas conquistas mundiais.