Cristiano Ronaldo foi o grande vencedor do prêmio The Best 2017, da FIFA, igualando o rival Lionel Messi ao ser eleito o melhor jogador do mundo pela quinta vez em sua carreira. Qualquer desfecho diferente teria sido uma enorme surpresa, e até mesmo uma gigante injustiça levando em conta os critérios usados pelos famigerados prêmios individuais.
E com o argentino e o português nivelados na corrida para ver quem mais soma prêmios de melhor do mundo, a atual temporada - 2017/18 - ganha um tempero adicional para quem gosta da corrida individual ao topo. Quem vai dar o arranque mais forte para ficar na frente?
Considerando os jogos disputados pelo Campeonato Espanhol e Champions League desta temporada, o ‘motor’ de Messi está roncando mais alto: é o principal artilheiro do futebol europeu, com um total de 14 gols em sua conta. É mais do que o dobro em relação a Cristiano (6), que também foi prejudicado pela suspensão recebida no início da liga espanhola – e por isso, disputou quatro jogos a menos, um total de 353 minutos de desvantagem em relação ao rival.
Em assistências, Messi também leva vantagem (5 a 1), assim como nos resultados obtidos com a sua equipe: o Barcelona lidera o Campeonato Espanhol e está 100% na fase de grupos da Champions League, enquanto os Blancos estão em 3º na Espanha e são vice-líderes de sua chave no torneio europeu.
Mas ainda existem outros dois fatores de extrema relevância que também podem influenciar diretamente em CR7 e Messi na corrida da exaltação ao individualismo: a Copa do Mundo do próximo ano, e os talentos emergentes que despontam nos últimos anos.
Em 2018, que é parte da atual temporada europeia, a Rússia receberá o principal evento do futebol mundial. Com isso, títulos como a Champions League acabam por ter a sua importância diminuída em relação ao certame máximo de seleções. Depois de garantir os argentinos na competição, Messi promete fazer o máximo para ganhar o mundo da forma mais importante: pelo seu país.
Cristiano Ronaldo também sonha com o título, embora saiba que seja tarefa improvável. Impossível? É claro que não. Afinal de contas os portugueses contrariaram prognósticos ao levantarem a Euro 2016 - e sem CR7, contundido, durante a maior parte da final contra a França.
Quem também pode aparecer com importância nas premiações individuais que serão entregues após o Mundial de 2018 é Neymar. O ex-santista é o craque da Seleção Brasileira que promete chegar forte para a disputa do troféu, e além disso é o dono do time em um Paris Saint-Germain, cercado de expectativas e com potencial para alçar voos inéditos no cenário europeu.
Some a isso a evolução de craques como Kevin De Bruyne, seja no Manchester City ou pela Bélgica, e comece a ver a atual temporada com uma atenção especial. Ela será histórica, seja no duopólio CR7 vs Messi ou na quebra dele. E se você não é muito afeito às premiações individuais em um esporte coletivo, aproveite para curtir os bons momentos que virão: não há dúvidas de que os jogadores mais habilidosos do planeta estarão mais inspirados do que nunca!