O responsável pela comissão médica da Seleção Peruana ,0Julio Segura, afirmou em entrevista à 'Rádio Nacional' do Peru, que sua equipe não tem culpa sobre a acusação feita ao atacante Paolo Guerrero, após o jogador ter sido flagrado no exame antidoping na partida contra a Argentina, no dia 5 de outubro, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo.
“Na seleção, sabemos o que é controle antidoping. Portanto, não usamos substâncias que produzam doping. É lamentável o que aconteceu com Paolo, mas estou certo de que não houve nenhum problema de nossa parte”, defendeu.
“Paolo esteve com um processo gripal, inclusive terminou com uma traqueíte (inflamação na traqueia), mas pudemos recuperá-lo graças ao seu esforço. Recebeu medicamentos, antibióticos e analgésicos. Medicamentos que não têm nenhum problema com dopagem”, completou.
De acordo com o jornal peruano 'Depor', surgiu nas redes sociais o rumor de que o exame foi adulterado. O atacante teria sido acompanhado ao local da coleta por um médico que não seria integrante da comissão peruana, chamado doutor Benítez. Segura, porém, minimizou a polêmica.
“O doutor Benítez é um médico que colabora conosco. Neste dia, o doutor Alva, que é encarregado de levar os jogadores ao antidoping, iria fazê-lo, mas havia dificuldade por estar na Bombonera. Assim, entendo que Benítez quis colaborar e esteve no controle. Não acho que tenha deixado frascos abertos, seria muito estranho. Além disso, quem fez o exame foi o médico da comissão médica da CONMEBOL. Os frascos são fechados e lacrados. Nenhum frasco pode ficar aberto”, concluiu.