O Sporting CP aproveitou o empate entre Rio Ave e Benfica (1-1), deste sábado, para subir à liderança da Liga NOS (a par do FC Porto) com a vitória conseguida diante do Estoril Praia (2-1). Após o jogo, Jorge Jesus sublinhou a entrega dos seus jogadores, que conseguiram a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões a meio da semana, e que deram sinais claros de cansaço.
"Sabia que a equipa não tinha capacidade para ser uma equipa com velocidade de jogo e intensidade defensiva. Para além dos jogos que temos tido foi viagens, mudanças de horários e os jogadores não são máquinas. Entrámos muito fortes, fizemos dois golos e a equipa continuou com essa vantagem até ao intervalo. Na segunda parte fui jogando com o cansaço dos jogadores, que davam sinais para sair: a uns fingi que não ouvia, a outros que não via. Foi um mês de agosto diabólico sempre com vitórias, felizmente", afirmou Jesus, aos microfones da 'Sporttv'.
"Acabámos por ganhar este jogo com um final cardíaco [risos]. Marcámos o 3-1 e não vale, depois o 2-2. O lance do Piccini, do 3-1, está fora de jogo um palmo. Agora o que era o 2-2, onde há vários jogadores do Estoril e o fiscal de linha não vê... Estão dois jogadores um metro fora de jogo e o fiscal de linha não vê? Tem de haver videoárbitro, mas [os árbitros assistentes] têm de ser chamados à responsabilidade. São coisas fáceis. Não viu, tem de começar a treinar mais, como os meus avançados: tem de ver melhor as coisas", comentou o técnico dos 'leões', antes de falar do tema William Carvalho.
"Não foi só o Wiliam. O Adrien também. [Repórter interrompe o treinador do Sporting com informação do boletim clínico dos leões]. Tem o quê? Sim, tem uma fratura nas costelas, parece. Parece não: tem. Ausência de William? Esteve lesionado, não tem treinado tanto quanto eu achava que era importante. Achei que não estava em condições físicas para poder jogar e não sabemos o que acontece...", disse o treinador de 63 anos.