O atacante Jô quebrou o silêncio na manhã desta terça-feira (19) para fazer um pronunciamento sobre o gol marcado com o braço na vitória do Corinthians por 1-0 sobre o Vasco, no último domingo (17), em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro.
Na chegada a Buenos Aires, na Argentina, onde o Timão enfrenta o Racing, nesta quarta (20), por uma vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana, o camisa 7 admitiu ter usado o braço, mas negou qualquer intenção de ludibriar a arbitragem.
“Estou muito tranquilo. Agradeço a todos os elogios (de Flávio Adauto, antes da entrevista), quem me conhece sabe que sou uma pessoa só, não tenho duas personalidades. Depois que saí do jogo, não tinha visto a imagem do gol. Chegando em casa, vi que a bola tocou no braço. Mas quero deixar claro que não quis trapacear. Os 19 gols que fiz foram com suor e dedicação. Não tive intenção de colocar a mão na bola”, afirmou.
“Não tinha intenção de fazer coisa errada, quem me conhece sabe que tenho caráter. Com a minha mudança (depois de um passado problemático), tenho sido exemplo para jogadores e algumas pessoas. Sou grato ao que o Corinthians tem feito por mim. Eu não queria ter feito sacanagem. Se eu tivesse convicção (logo após a partida), eu falaria. Não tenho por que esconder algo. Foi uma simples jogada, poderia acontecer com qualquer jogador”, completou.
Jô ficou chateado com a repercussão do caso. O centroavante foi bastante criticado por não praticar o fair play como havia feito Rodrigo Caio, do São Paulo, no Majestoso do Campeonato Paulista, quando o zagueiro se acuso para evitar um cartão amarelo para o corintiano.