Atlético-MG e Palmeiras são clubes muito tradicionais, mas as histórias deles não se cruzam quando falamos de ídolos. É difícil encontrar jogadores que tenham ido bem nos dois clubes. E entre os ídolos palmeirenses, existem três recentes que tiveram momentos difíceis no 'Galo': Roberto Carlos, Júnior e Euller.
A história mais inusitada é de Roberto Carlos, que só fez três jogos pelo Atlético-MG. Ele ainda era uma promessa do União São João e foi emprestado para fazer uma turnê pela Europa, como período de observação. Ele foi titular nos três jogos, mas o time perdeu todos, então o 'Galo' não quis contratá-lo. Pouco depois, o Palmeiras resolveu investir e contratou um dos maiores laterais da história do clube.
Também lateral esquerdo, Júnior teve passagem brilhante pelo Palmeiras, entre 1996 e 2000. Foi campeão da Copa Libertadores em 1999 e conquistou mais quatro títulos relevantes, quase sempre como um dos maiores destaques. Mas no Atlético-MG ele só jogou quase dez anos depois, quando estava perto de se aposentar. Até foi campeão mineiro, mas sofreu com lesões e atuou muitas vezes como meio-campista.
Entre os três jogadores, Euller é o único que pode ser considerado ídolo pelos dois times. Mas não é uma unanimidade em nenhum dos clubes. No 'Verdão', ele participou como coadjuvante do título da Libertadores de 1999. E, no 'Galo', ele foi campeão mineiro em 1995, mas tem uma mancha no histórico: em 2005, voltou ao 'Galo' e participou do rebaixamento do clube para a Série B.
Há um jogador que fez o caminho inverso: foi mal no Palmeiras, mas conseguiu se recuperar e pode ser apontado por muitos como ídolo do Atlético-MG. É o zagueiro Leonardo Silva, que passou de forma apagada pelo time paulista em 2005. Mas está no 'Galo' desde 2011, foi campeão da Libertadores de 2013, da Copa do Brasil de 2014 e de mais quatro estaduais.