Apesar dos 21 gols apontados em 34 partidas oficiais pelo Marseille, Bafétimbi Gomis não viveu propriamente um sonho quando representou o clube, durante a última temporada.
Em entrevista ao jornal 'L'Équipe', o atacante, que acabou por assinar pelos turcos do Galatasaray no último defeso, revelou ter sido alvo de ameaças muitos sérias dos adeptos do emblema do sul de França.
"Na véspera da última jornada do campeonato, por volta das sete da tarde, estava a chegar ao centro de treinos e fui cercado por um grupo de adeptos. Queriam bater-me porque eu festejava os gols a imitar uma pantera, que é o símbolo do Saint-Étienne [equipe que Gomis já representou]. Se não tivesse aparecido um diretor do clube, as coisas poderiam ter tomado outras proporções. Gostava do Marseille, era o capitão, marquei 20 gols... mas este amor não era recíproco", revelou o atleta, que aproveitou também para explicar a sua saída do clube.
"A minha saída não teve a ver com o dinheiro da Turquia. No Marseille senti que já não fazia parte do projeto e que não queriam que eu continuasse. Os dirigentes não pensaram 'jogou lesionado durante dois meses e marcou 20 gols numa equipa mais fraca do que a que vamos ter na próxima época, é um jogador que queremos que fique connosco'", afirmou.