São Paulo, Allianz Parque, 10 de outubro de 2017. A expectativa é grande para Equador e Argentina... Calma aí... Mas o jogo não é do Brasil, contra o Chile, pela última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia? Sim, é! No entanto, Neymar e companhia ficaram em segundo plano, diante do risco dos hermanos, liderados por Messi, de verem o Mundial pela TV.
A maioria dos torcedores, que veio ao estádio do Palmeiras, na capital paulista, garante, até, que não ficaria chateado com uma possível derrota canarinho para os chilenos. Mesmo tendo desembolsado uma bela quantia pelo ingresso. “Prefiro muito mais que o Equador ganhe dos argentinos, do que o Brasil vença. Fora Argentina”, bradava o jovem Edu.
O coro era acompanhado do amigo Thiago. “Vamos ver o jogo aqui, mas não também ficaremos ligados em Quito. Messi e hermanos não vão à Copa”.
Por sua vez, havia quem apoiasse o equipe de Jorge Sampaoli. Caso do radialista Osires Nadal, que cobre a Seleção Brasileira desde o Mundial de 1970, na lendária campanha do tri, no México. “Eu, sinceramente, quero que os argentinos consigam a classificação. Seria muito ruim para o esporte não ter o Messi em ação na Rússia. E acho que eles vão conseguir, crava Osires, considerado um patrimônio do rádio nacional.
Do lado chileno, então, o secador já está ligado há muito tempo. Um resultado positivo dos equatorianos seria uma bela ajuda. O Chile figura na terceira posição das Eliminatórias, com 28 pontos, três a mais que a Argentina.
“Hoje ganhamos de 2-0, e o Equador garante lá. Fico triste pelo Messi, que é um grande jogador. Mas o time não acompanha ele”, diz Francisco, que veio de Santiago para o duelo no Allianz Parque.